segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
PROJ RETROFIT: L'ÓPERA DE LYON, LYON
QUANDO A ÓPERA DE LYON FOI REINAUGURADA EM 1993, O PRIMEIRO GRANDE TESTE DE ACÚSTICA FOI A VAIA QUE O ARQTO. JEAN NOUVEL LEVOU DA PLATÉIA. ELE REFORMARA O ANTIGO TEATRO ERGUIDO EM 1831 E APRESENTAVA À CIDADE UMA ÓPERA INCOMUM.
TUDO NELA É PRETO: AS PAREDES, OS 1300 ASSENTOS, OS CAMAROTES E OS SEIS BALCÕES. A ENTRADA ASSEMELHA-SE A UM NAVIO AINDA EM CONSTRUÇÃO NO ESTALEIRO, COM CORDAS DE AÇO QUE SUSTENTAM PASSARELAS METÁLICAS. MAS NOUVEL TRATOU DE MANTER A FORMA CLÁSSICA DO PALCO DE TEATRO ITALIANO E MANTEVE A FACHADA DO EDIFÍCIO NEOCLÁSSICO. FOI O CHOQUE ENTRE A FACHADA HISTÓRICA E O INTERIOR AVANT-GARDE TIPO CAIXA PRETA QUE IRRITOU OS FRANCESES.
EM CONTRAPONTO AO NEGRUME DA SALA DE ESPETÁCULOS, A SALA DE ENSAIOS OCUPA UMA IMENSA ABÓBADA DE VIDRO QUE COROA A EDIFICAÇÃO, COM FARTA ILUMINAÇÃO NATURAL E UMA BELA VISTA PARA A CIDADE.
ALÉM DA ACÚSTICA PERFEITA, OUTROS ARROUBOS TÉCNICOS MARCAM O PROJETO. NO COSTADO DAS CADEIRAS, EXISTEM FEIXES DE LUZ QUE SE REFLETEM NO ROSTO DE CADA PESSOA ANTES DE O ESPETÁCULO COMEÇAR - AFINAL AS PESSOAS VÃO AO TEATRO TAMBÉM PARA VER E SER VISTAS. UM SENSOR FOTOELÉTRICO COLOCADO NA ENTRADA DA ÓPERA CONTROLA A ILUMINAÇÃO DA CÚPULA ABOBADADA, QUE VAI DO ROSA CLARO AO VERMELHO. QUANDO A SALA ESTÁ LOTADA, O VERMELHO É CINTILANTE...
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