terça-feira, 7 de abril de 2015

PROJ EDUCACIONAL: CENTRO DE ESTUDOS CIENTÍFICOS, BERLIM

JAMES STIRLING (PRITZKER 1981) DEU UM PASSO ALÉM EM RELAÇÃO A LE CORBUSIER E KHAN, TANTO NA NOVIDADE COMO NAS REMINISCÊNCIAS. NO PROJETO PARA O CENTRO DE ESTUDOS CIENTÍFICOS (BERLIM, 1978/87), DEVIA REUTILIZAR UM EDIFÍCIO BEAUX-ARTS E AMPLIÁ-LO VÁRIAS VEZES. REMODELOU O VELHO PRÉDIO PARA SECRETARIAS E SALAS DE REUNIÕES, DESTINANDO-O A ESCRITÓRIOS.
COLOCOU UM LONGO EDIFÍCIO NO LADO OPOSTO AO EXISTENTE.PARA FECHAR UM PÁTIO CENTRAL INSTALOU ENTRE AMBOS UMA SÉRIE DE EDIFICAÇÕES DOS VÁRIOS DEPARTAMENTOS, POSICIONADOS EM DIFERENTES ÂNGULOS E CONECTADOS ENTRE SI POR SEUS VÉRTICES. CADA UM TEM UMA FORMA QUE REMETE A PLANTAS TRADICIONAIS: UMA CRUZ LATINA, UM HEXÁGONO DE CAMPANÁRIO, UM HEMICICLO E UMA PLANTA DE CASTELO - ESTE NÃO CONSTRUÍDO.
AO NÍVEL DO SOLO APROVEITOU A FORMA DAS DIFERENTES PLANTAS PARA COLOCAR ACESSOS E PROGRAMAS ESPECIAIS, TAIS COMO AUDITÓRIOS. JÁ OS REPETITIVOS ESCRITÓRIOS FORAM ALOCADOS NOS PAVIMENTOS SUPERIORES. STIRLING EVITA A MONOTONIA E A UNIFORMIDADE BUROCRÁTICA, MAS NÃO PERDE O SENTIDO DE UNIDADE DO CONJUNTO, ATRAVÉS DE UM ANIMADO PÁTIO CENTRAL E DE UM CONTÍNUO ANEL DE PERCURSOS.
POR SUAS REFERÊNCIAS HISTÓRICAS, O CONJUNTO DENOTA INFLUÊNCIAS PÓS-MODERNISTAS, MAS É, SOBRETUDO, ANTIFUNCIONALISTA. OS EDIFÍCIOS TEM HIERARQUIA SIMILAR E OS PROGRAMAS SE ADAPTAM À VONTADE FORMAL POR TRÁS DAS PLANTAS. OU SEJA, A FUNÇÃO SEGUE A FORMA.

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