GIBELLINA, NO SUL DA SICÍLIA, FOI TOTALMENTE RECONSTRUÍDA APÓS O TERREMOTO DE 1968. À MANEIRA DE UMA CASA NO MEIO DAS OUTRAS, INCOMPLETA E PARCIALMENTE DESTRUÍDA, ESSA CONSTRUÇÃO SE TRANSFORMA EM JARDIM ATRAVÉS DO JOGO DE SOMBRA E LUZ GERADO PELA AUSÊNCIA DE UM TETO.
TRATA-SE DE UM JARDIM E NÃO DE UMA ÁREA VERDE. NO PROJETO DE FRANCESCO VENEZIA, O VERDE ADQUIRE UMA DIMENSÃO SIMBÓLICA, COMO UM FÓSSIL EM CUBOS DE MÁRMORE QUE SERVEM DE BANCO. OU EM ELEMENTOS REAPROVEITADOS - COMO UMA JANELA EMOLDURADA EM MÁRMORE OU UMA PAREDE SEMIDEMOLIDA OU ARCOS ANTIGOS.
SEU PARTIDO SE BASEIA NA COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA: A 'ESPIRAL QUADRADA' , TENDO POR REFERÊNCIA UM TEMPLO EGÍPCIO EM SAQQARA - ONDE AS OFERENDAS ERAM DEPOSITADAS APÓS SE FAZER UM PERCURSO APARENTEMENTE INÚTIL E SUPÉRFLUO. NESTE PROJETO, INAUGURADO EM 1987,, O PONTO MAIS SECRETO É O MAIS PRÓXIMO AO ACESSO DO 'LABIRINTO'.
ENTRE OS MATERIAIS, USOU-SE UM AGLOMERADO DE CIMENTO COM PEDREGULHOS DE TAMANHO E TONALIDADE DIVERSOS NOS MUROS EXTERNOS. NA CONSTRUÇÃO DAS PAREDES INTERNAS, EMPREGOU-SE TIJOLOS DE ARENÁRIA AMARELA DE 'CALTANISSETTA', A MESMA PEDRA DOS ARCOS RECUPERADOS.
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